Obrigado, Campeões!

No início da presente época de 2022-2023, os nossos atletas Mário Peixoto e José Carlos Macedo anunciaram o término das suas brilhantes carreiras desportivas, as quais constituem um exemplo para todos, de luta, sacrifício, dedicação e talento.

Sem nunca terem perdido aquele sorriso na vitória ou na derrota, sorriso de verdadeira simpatia, franqueza e lealdade, vão-nos fazer falta a todos, mas estarão sempre connosco as suas lições no campo e fora dele. O nosso obrigado ficará sempre em dívida para com o enorme impacto por tudo o que fizeram, e alcançaram, nestes 30 anos, e pelas pessoas que sempre foram, e são.

A secção de Boccia reproduz neste artigo o testemunho que deram ao Clube e à região, na entrevista realizada para o Suplemento do SCB do Jornal Correio do Minho, em 21 de outubro de 2022.

Porque razão decidiu terminar a carreira desportiva?
Estava um pouco cansado, pois já tenho quase 50 anos de idade, sendo que 30 são como atleta de alta competição. Além disso, sinto que devo dar lugar aos atletas mais jovens que têm imenso talento. Depois, também existe o desejo de querer dedicar mais tempo à minha família que tanto me apoiou.

Qual o momento mais marcante na sua carreira?
A presença nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008 e do Rio 2016. Porém, também destaco a Taça do Mundo, em 1999, na Argentina, onde subi ao lugar mais alto do pódio.
Esta medalha irei doar ao SC Braga como forma de agradecimento pelo apoio prestado. Quero ficar ligado ao Clube e nada melhor do que contribuir com uma medalha marcante na minha carreira.

Que balanço faz do seu percurso desportivo?
Apesar dos altos e baixos, foi um trajeto extremamente bonito. Todos os sacrifícios e dedicação valeram a pena.
Foi uma caminhada repleta de muitas alegrias, aprendizagens constantes, de superação diária. Sem dúvida que tenho muito orgulho nas minhas conquistas.

Como olha atualmente para a evolução da modalidade?
Houve uma evolução muito favorável tanto a nível material como humano. Tive o privilégio de ser um dos fundadores da modalidade, juntamente com os meus companheiros de longa data José Carlos Macedo e Eunice Raimundo. Ver a secção de boccia crescer desta maneira ao longo destes últimos 13 anos em que representei o SC Braga é fantástico.

De que forma o SC Braga o ajudou a desenvolver enquanto atleta?
Foi o maior salto que dei. Antes de entrar para o SC Braga competia como utente de uma instituição de apoio a pessoas com deficiência. A principal diferença que senti nesta transição foi ser reconhecido e tratado como atleta de um clube, independentemente de ter alguma deficiência ou não. Ninguém tem noção do quão importante é sentirmo-nos valorizados. Olharem para mim como atleta levou-me a estar mais motivado, a querer conquistar medalhas para o clube da minha cidade.

Qual o impacto da prática da modalidade?
Mudou por completo a minha vida. Na altura, tinha terminado o 12º ano e como não tinha perspetivas de prosseguir os estudos vi no boccia uma oportunidade de ter objetivos concretos de realização pessoal. Acho que não podia ter feito melhor escolha. Temos
de ir atrás dos nossos sonhos e do que mais gostamos. A minha paixão era e sempre será o boccia. Se hoje sou a pessoa que todos conhecem deve-se à modalidade e a quem me acompanhou.

Porque razão decidiu terminar a carreira desportiva?
Após os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 decidi parar para descansar. Terminado esse mesmo ano tomei a decisão de terminar a minha carreira desportiva, pois foram 30 anos sempre em alta competição pelo mundo fora. Além disso, também estava na altura de dar o meu lugar a outros na Seleção e no Clube para mostrarem as suas capacidades e o seu valor. Existe muito talento neste país.

Qual o momento mais marcante na sua carreira?
É difícil escolher porque são imensas as vitórias que guardo com enorme carinho.
Tenho os Jogos Paralímpicos de Atlanta 96, Sydney 2000, bem como as duas vezes que fui Vice-Campeão Mundial e Europeu. Por último, em 2016, a condecoração feita pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a medalha da Ordem de Mérito. Foi um momento especial porque simbolizou o reconhecimento ao mais alto nível de todo o meu trabalho.

Que balanço faz do seu percurso?
Estive ao serviço do SC Braga durante 12 anos. Foi um percurso fantástico. O boccia deu-me muito, mas também sei que dei muito à modalidade. Ao longo destes anos tornei-me num exemplo a seguir para muitos atletas. Até existe um pavilhão gimnodesportivo na minha freguesia com o meu nome em minha homenagem. Saio com a certeza de que sou e serei sempre uma referência a nível mundial do boccia e do desporto adaptado.

O Boccia do SC Braga começou com três praticantes. Como olha atualmente para a evolução da modalidade?
A modalidade cresceu significativamente. Prova disso é aposta recente no Boccia Sénior. A entrada de outros atletas também impulsionou o desenvolvimento da secção no Clube. No entanto, não podia deixar de referir que o empenho e a entrega total do
coordenador do boccia, Luís Marta, teve uma grande influência. Se hoje a modalidade é o que todos conhecem deve-se a todo o trabalho desenvolvido.

De que forma o SC Braga o ajudou a desenvolver enquanto atleta?
Representar este Clube é totalmente diferente de integrar uma associação. É sempre bom sermos reconhecidos pelos sócios em
qualquer lugar. Estarmos ligados a um clube desta dimensão é ótimo, pois ajuda–nos a ter mais visibilidade e aumenta a nossa ambição e o desejo de lutar por títulos.
Orgulho-me de ter representado o SC Braga e só tenho a agradecer aos seus dirigentes. Todos os dias superei-me e sinto que ajudei a derrubar o preconceito de que pessoas portadoras de alguma deficiência são menos capazes do que as outras.

Qual o impacto da prática da modalidade?
Foi enorme porque a minha paixão é o desporto. A modalidade abriu-me muitas portas e deu-me oportunidade de conhecer muitos países, ouvir o hino nacional quando subia ao pódio e ver a bandeira de Portugal hasteada.
Para além disso, tive a honra de ser o porta estandarte de Portugal no fecho dos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 e na abertura dos Jogos do Rio de Janeiro em 2016.
Vivenciar todas estas experiências é uma sensação única. e indiscritível. Estes momentos vão deixar saudade.
O Boccia ajudou-me a mostrar que com ambição, garra e vontade de vencer tudo é possível de se concretizar na vida.

Falar do Mário Peixoto e do José Carlos Macedo, para mim do “Mário” e do “Zé”, é, em primeiro lugar referir a amizade que cimenta a nossa relação, fruto dos muitos anos de convivência, de muitos sucessos e tristezas, de muita partilha e colaboração, do muito que construímos em torno do Boccia. Não é possível destacar as pessoas que são, somente pelos seus feitos desportivos, e daqui encontrar uma afinidade pelo que alcançaram. É necessário realçar o que são, efetivamente, como pessoas, antes de serem atletas, enquanto atletas, e, agora, após deixarem de ser atletas. Sempre os admirei, no plano pessoal e no plano desportivo, e daqui a amizade que por eles nutro, pois, para mim, sempre “venceram”, em todas as provas desportivas, e da vida, porque ganhando ou perdendo provaram, de forma consistente, serem campeões, na sua dignidade e na preservação da dignidade de quem os rodeia. Verdadeiros desportistas, verdadeiros exemplos de superação, verdadeiros exemplos de existência com dignidade, por isso se tornaram uma referência para mim.

Mas, se é de realçar as pessoas que são porque o desporto é muito mais que resultados, importa, claro, falar nos seus percursos desportivos e do contributo que geraram para a comunidade. Pioneiros da modalidade na nossa região e fazendo parte dos fundadores da secção de Boccia do Clube, inscreveram uma marca indelével, eterna, no desporto da nossa cidade, da nossa região, do nosso país e, até, para lá das nossas fronteiras.

Ambos atletas atingiram o estrelato paralímpico e as medalhas paralímpicas, bem como patamares de excelência a nível europeu e mundial. José Carlos Macedo com uma carreira mais longa a nível internacional, praticamente em 30 anos, e com inúmeros êxitos; Mário Peixoto com um “terrível” 4º lugar em Pequim’2008 que não fica para a história dos “comuns dos mortais”, mas com a medalha de bronze de pares nesses paralímpicos e tantas outras em tantas mais provas de referência internacionais, igualmente num percurso na alta roda internacional até aos seus últimos Jogos Paralímpicos no Rio’2016.

Estas conquistas fizeram destes atletas referencias. Para o público em geral, para o mundo específico que roda em torno da modalidade, mas essencialmente para as crianças, jovens e adultos com deficiência, e para as suas famílias.

O que lutaram para alcançar, e o que alcançaram, serviu, e serve, de mote para que haja mais praticantes e que estes se sintam superiormente motivados para lutar pelos seus objetivos, sejam os objetivos desportivos ou os da sua vida para lá do desporto. As suas conquistas suavizaram a apreensão pelo presente, e futuro, por parte das famílias, pois tornaram-se exemplos a seguir, a confirmação de que nada é impossível, que tudo está ao alcance do esforço, da persistência, da determinação e da ambição por um advir melhor.

Tudo isto, e muito mais que não cabe neste pequeno texto, alcançaram com enormes sacrifícios pessoais, também dos seus acompanhantes desportivos (Roberto Mateus e Alberto Peixoto), e das suas famílias, para além de muitos outros que os acompanharam ao longo destes anos.

Sem dúvida que nem tudo “foram rosas”, mas muito mais “sangue, suor e lágrimas”. Na grande maior parte do seu percurso, nestes quase 30 anos, lutaram por um “deus menor”, com parcas condições de treino, com o estigma permanente da sua condição, e com a menorização encapotada de muitas das suas conquistas. Foram frutos de uma sociedade ainda com olhares “piedosos”, “caritativos” e “assistencialistas”, em que a “ocupação” era um bem superior ao da “superação”.

No entanto, muito contribuíram para a mudança deste paradigma. A perseverança dos seus feitos e exemplo derrubaram o preconceito e permitiram um “novo olhar” para a condição da pessoa com deficiência, mas muito especialmente para a condição do Atleta de Boccia, somente, caindo a visão de que a deficiência não se consegue distanciar do Atleta.

Que mais posso dizer de duas pessoas com “P” grande, de dois Atletas, com “A” grande, com quem tive o fortúnio de partilhar grande parte da minha vida? Que vou ter imensas saudades de os ter nos treinos,  de estar com eles nas provas…de estar com eles. Vão-me fazer falta, de certeza.

Agradeço a ambos a oportunidade que me deram de ser o seu treinador em todo o seu percurso desportivo. Crescemos juntos, aprendemos juntos e ensinamos juntos, sempre com o maior talento, competência, dedicação e respeito. Tenho a certeza de que fizemos algo na nossa vida, que valeu a pena tudo pelo que lutamos, e que os reflexos das conquistas, sejam eles quais forem, perdurarão para benefício de quem vier a seguir.

A ambos, para sempre, a minha admiração e amizade. (Luís Marta)

José Carlos Macedo: Preparação final para Tóquio’2020

Aproxima-se a passos largos a partida para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, onde o bracarense José Carlos Macedo, e o seu parceiro de competição Roberto Mateus, irão representar Portugal na modalidade de Boccia, individualmente e em pares BC3.

Assim, entre 30 de julho e 06 de agosto far-se-á o 11º estágio, e último em Portugal, da Seleção Nacional de Boccia.

A 12 de agosto, toda a comitiva paralímpica concentrar-se-á na Cidade do Futebol, em Lisboa, sendo que nesse dia de tarde será recebida pela sua Excelência o Presidente da República.

Para 13 de agosto estão reservadas reuniões preparatórias organizadas pelo Comité Paralímpico de Portugal, e reuniões de trabalho de cada Delegação de modalidade, e no dia 14 de agosto terá lugar a partida para Tóquio da parte da tarde.

A chegada a Portugal está prevista para o dia 7 de setembro, pelas 15h25m, ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

José Carlos Macedo recebido na CM de Braga antes da partida para Tóquio

O arsenalista José Carlos Macedo foi recebido na Câmara Municipal de Braga, pelo Sr. Presidente Ricardo Rio e pela Sr.ª Vice Presidente Sameiro Araújo, para reconhecimento da sua qualificação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, na modalidade de Boccia, e manifestar o apoio de todos os bracarenses.

Foi ainda atribuído apoio da edilidade ao atleta, de acordo com o seu regulamento que inclui os atletas que conseguiram a qualificação olímpica ou paralímpica.

José Carlos Macedo convocado para Tóquio

José Carlos Macedo e o seu parceiro de competição, Roberto Mateus, foram convocados para representar Portugal nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, de acordo com a proposta do Selecionador Nacional, Luís Ferreira, ao Comité Paralímpico de Portugal (CPP).

Estes serão os sextos jogos paralímpicos do Guerreiro do Minho, depois das suas presenças em Atlanta’96, Sidney’00, Atenas’04, Londres’12 e Rio’16 onde arrecadou 6 medalhas para Portugal.

Uma verdadeira “força da natureza”, José Carlos Macedo tem-se revelado como um atleta que tem sido capaz de superar as mudanças e as exigências da modalidade, reinventando-se permanentemente e mantendo um elevado nível de performance que o tem levado a sucessivos pódios nas mais elevadas provas nacionais, europeias, mundiais e paralímpicas. Espantosa a forma como se mantém na luta perante sucessivas gerações de excelentes atletas internacionais, sendo sempre o atleta a ter em conta nos momentos decisivos.

Os jogos desenvolver-se-ão entre 25 de agosto e 06 de setembro de 2021, estando prevista a partida da delegação portuguesa a 13 de agosto.

José Macedo: «Evolução do boccia é imensa» (Jornal Record)

É o segundo atleta paralímpico português mais medalhado em atividade nos Jogos

• Foto: Reuters

Destaca-se no boccia e é o segundo atleta paralímpico português mais medalhado em atividade nos Jogos. Já garantiu o apuramento para Tóquio’2020 e analisa uma carreira carregada de histórias e com distinções por parte das mais altas patentes.

RECORD – O José é o segundo atleta paralímpico português mais medalhado em atividade nos Jogos Paralímpicos. Como vê esse facto e imaginava que isso fosse possível há uns anos?

JOSÉ MACEDO – Para mim é um orgulho ser o segundo atleta mais medalhado, mas não é por isso que deixo de lutar por mais medalhas, porque a minha vontade de vencer é mais do que muita. Há uns anos, nunca imaginei que isso fosse possível mas, como já disse, a vontade de vencer levou-me a que tal pudesse acontecer e, assim sendo, continuarei a lutar por mais medalhas.

R – Acaba por acarretar uma pressão extra nas suas prestações devido a esse facto ou não vê a situação dessa forma?

JM – Eu não vejo isso dessa forma porque a pressão existe devido a nós próprios. Ora, ao conquistar várias medalhas, esse facto faz com que os outros exijam sempre mais de nós, mas eu lido bem com as pressões e gosto desse género de pressões, sejam elas boas ou más. Só fazem de mim mais forte!

R – Como vê a evolução da sua carreira ao longo dos anos?

JM – A minha evolução foi fantástica. Fui ganhando várias medalhas e também fui impondo o meu nome no mundo do boccia. Hoje todos olham para mim com respeito, e pessoalmente é um orgulho ser um dos melhores tanto numa escala mundial como também a nível nacional.

R – Começou na modalidade de boccia por que razão?

JM – Comecei em 1992 através de um convite da Associação de Paralisia Cerebral de Braga (APC) e adorei o boccia, muito porque eu adoro desporto. Através dele mostro o que valho e desde 2009 represento o Sp. Braga.

R – Portugal tem tido bons resultados no boccia nas várias provas. A que é que se deve tal facto?

JM – Esse facto deve-se muito ao trabalho feito ao longo dos últimos anos por pessoas competentes e também pelas capacidades e qualidades dos nossos atletas. Mas não podemos adormecer, porque a evolução do boccia é imensa e isso obriga-nos a trabalhar cada vez mais e mais, além de termos de investir em bons materiais.

R – Que rotinas de treino acaba o boccia por ter de diferente de outros desportos?

JM – A principal diferença é que dependemos sempre de terceiros para nos deslocarmos e também precisamos disso para treinar, porque se não, nada feito.

R – Como acaba por ser o seu dia-a-dia? Quanto tempo treina por dia?

JM – O meu dia-a-dia é tranquilo. Passa por estar em casa, ir ao café, navegar pela internet, passear um pouco e ver futebol, o que adoro muito. E depois tenho os dias de treino estipulados, já que acaba por haver quatro sessões por semana, o que equivale mais ou menos a de 10 a 12 horas por semana… Não é algo agradável, porque como já disse dependemos sempre de terceiros e isso dificulta muito os treinos. Além disso, também existem poucos espaços livres e disponíveis para os nossos treinos.

R – Quem tem sido o maior suporte na sua carreira?

JM – Sem dúvida alguma o meu pai. Mas englobo igualmente toda a minha família e todos aqueles que me rodeiam na vida e no desporto.

R – Aponta a que objetivos a curto e longo prazo?

JM – Não prometo medalhas mas sim muito trabalho e empenho e com isso o resto vai aparecer, pois o meu espírito é o de um vencedor, e continuará a sê-lo, independentemente da idade.

R – Você é uma presença constante nos Jogos Paralímpicos? Este ano vai chegar a Tóquio com que ambições? Pretende chegar à medalha de ouro ou será passo a passo?

JM – As minhas ambições serão as mesmas de sempre, mas será sempre passo a passo… jogo a jogo e bem ciente das dificuldades que irão aparecer ao longo da competição.

R – Sente que as pessoas lhe dão outro valor também pelos resultados que tem obtido?

JM – Claro que sinto isso, pois já fui alvo de inúmeras homenagens, quer a nível local, quer a nível nacional, das quais destaco a medalha da Ordem de Mérito dada pelo nosso presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Como também tenho o meu nome num gimnodesportivo aqui na minha freguesia em Merelim, em S. Pedro, Braga, também recebi dois capacetes da legião de ouro do Sp. Braga e fui embaixador da cidade europeia de desporto 2018 aqui também. Tudo isso já dá para ver o reconhecimento que as pessoas têm em relação à minha pessoa.

R – Como é recebido na sua cidade, Braga?

JM – Sou bem recebido e todos têm um carinho enorme por mim. Até me chamam de campeão…

R – Que mensagem é que já recebeu de congratulação pelos seus resultados e que o marcou mais?

JM – São várias, mas as que me marcam mais são as dirigidas por chefes de Estado…

R – Que principais histórias guarda da sua carreira? Há alguma marcante ou engraçada e que nunca esqueça?

JM – Sim, há uma da qual me lembro. Tenho de destacar a final dos Jogos Paralímpicos de Sidney’2000, onde defrontei o meu colega de seleção Armando Costa e venci. Dormimos os dois no mesmo quarto durante três semanas e nessa noite nem falámos. Também durante o jogo, a selecionadora da altura, Helena Bastos, repartia-se no apoio aos dois dizendo ‘Boa, Zé!’ e ‘Força Armando!’. Foi giro ver ao vivo e sentir isso tudo…

R – Como vê a evolução das modalidades paralímpicas em Portugal nos últimos anos?

JM – Vejo de bom grado, pois os apoios governamentais são cada vez melhores e isso ajuda no desenvolvimento das modalidades. Faz com que nos possamos sentir uns verdadeiros atletas e com vontade de lutar por voos mais altos. Isso leva a que as próprias instituições, bem como os clubes, invistam mais no desporto adaptado, para ver se aparecem novos talentos para o futuro, algo que é bem preciso …

R – De que forma é importante o apoio de entidades como os Jogos Santa Casa?

JM – Na vida nada cai do céu e esses apoios são sempre bem-vindos, pois como temos uma sociedade que ainda não está muito virada para o desporto adaptado, acaba por haver uma maior dificuldade a nível de patrocínios. Por isso, o pouco que há já é muito bom e só temos de agradecer à Santa Casa.

R – Portugal pode chegar às 100 medalhas conquistadas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. Pensam muito nessa meta? Os atletas fala entre si sobre esse assunto?

JM – Basicamente nós pensamos em trabalhar e em dar o nosso melhor. Se isso vier a acontecer, ficaremos todos felizes…

R – Tem definida uma meta de medalhas para a sua carreira? Se sim, em quantas é que pensa?

JM – Não vou definir metas, pois já consegui imensas medalhas e com certeza irei ganhar mais, porque sempre tive e continuo a ter a ambição de vencer.

R – Você participa nas categorias de pares e individual. Em qual das duas prefere competir e de que forma se tem de adaptar a cada um delas de forma diferente?

JM – Gosto de competir nas duas provas. Obviamente que em pares não dependo apenas de mim próprio, já que tem de existir sempre uma sintonia entre os dois atletas, quer nas decisões tomadas quer nas opções relativas ao jogo…

R – Qual é que é a sua limitação? O boccia ajudou a saber lidar com ela?

JM – A minha limitação foi adquirida aos 7 anos. Tive uma encefalite e desde aí estive quatro anos no hospital e depois regressei às aulas em 1984. Conheci o boccia em 1992 e, como adoro o desporto, agarrei a chance, pois tenho garra e muita vontade em vencer. Praticamente nem tenho tempo para pensar que estou numa cadeira de rodas.

Por Filipe Balreira (Jornal Record, em https://www.record.pt/fazemos-campeoes/detalhe/jose-macedo-evolucao-do-boccia-e-imensa?ref=Pesquisa_Destaques)

José Carlos Macedo de Prata no Open Mundial de Montreal – Canadá

Extraordinária performance do bracarense José Carlos Macedo no Open Mundial de Boccia do Canadá, que se realiza em Montreal desde o dia 30 de abril até ao dia 02 de maio na vertente individual da prova.

O Guerreiro do Minho, acompanhado pelo seu parceiro de competição Roberto Mateus, venceu Laura Garcia (Colômbia), Sonia Heckel (França), Cristoffer Hagdahl (Suécia), Eric Bussiere (Canadá), Mateus Carvalho (Brasil), e só sucumbiu na final perante o checo Adam Peska, arrecadando a medalha de prata para Portugal.

José Carlos Macedo dá um passo importante para a sua qualificação para os Jogos Paralímpicos de Tóquio, depois de ter sido 4º no Open Mundial do Dubai e somar o 2º lugar neste Open Mundial de Montreal.

José Macedo e José Gonçalves vencem o Regional Norte de Boccia

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José Gonçalves e José Macedo, acompanhados por Paulo Correia e Roberto Mateus, sagraram-se, respectivamente, vice-campeão regional norte e campeão regional norte, em Melgaço, prova realizada nos dias 14 e 15 de abril, no pavilhão municipal da localidade.

José Macedo repetiu a vitória alcançada na primeira volta do regional, em Paredes, então frente ao também bracarense Mário Peixoto, desta feita vencendo também outro companheiro de clube, José Gonçalves. Numa final emocionante, em que por várias vezes o jogo pendeu para um e para outro lado, o mesmo teve de ser resolvido por parcial de desempate, pois no final verificou-se empate a dois pontos.

Com duas vitórias nas duas voltas do regional, José Carlos Macedo alcança o título que já lhe fugia desde 2015. José Gonçalves sagra-se bi vice-campeão regional (2017 e 2018), mantendo o excelente registo de resultados nos últimos três anos, quando, ainda, somado o título regional de 2016.

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Macedo de Bronze no Rio’2016

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José Carlos Macedo alcançou a medalha de bronze nos jogos paralímpicos do Rio’2016. O atleta do Sporting Clube de Braga venceu o coreano Han Soo Kim, após um jogo difícil e de desfecho imprevisível que teve de ser decidido através de parcial de desempate após ter-se registado um empate (5-5) no final dos 4 parciais (4-0; 0-2; 1-0; 0-3).

O atleta bracarense (6º ranking mundial) somou 4 vitórias no seu percurso até ao bronze paralímpico, vencendo o canadiano Bruno Garneau (43º ranking mundial), a anterior campeã paralímpica Ye Jin Choi (Coreia do Sul; 13ª ranking mundial), a sueca Maria Bjurstrom (14ª ranking mundial), nos 1/4 de final, e Han Soo Kim (2º ranking mundial) para a medalha de bronze. Nesta prova, José Carlos Macedo só foi batido por Ho Won Jeong (nº 1 do ranking mundial e o atual campeão mundial) que acabou por sagrar-se campeão paralímpico após bater o nº 3 do ranking mundial, o grego Grigorios Polychronidis.

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José Carlos Macedo detém um currículo fantástico ao nível paralímpico, tendo obtido 2 medalhas de ouro em Atlanta’1996, 1 medalha de ouro em Sidney’2000, 1 medalha de bronze e 1 medalha de prata em Londres’2012, e agora junta mais uma medalha de bronze no Rio’2016, perfazendo um total de 6 medalhas em 5 participações.

Toda a secção de desporto adaptado – Boccia do Sporting Clube de Braga quer parabenizar o atleta José Carlos Macedo e o seu parceiro de competição Roberto Mateus, pelo extraordinário trabalho, dedicação, esforço, e enorme qualidade desportiva e humana que souberam demonstrar neste longo percurso de um ciclo paralímpico de 4 anos que agora se encerra.

É que uma medalha não somente se merece, mas essencialmente se conquista…todos os dias.

parabens

Guerreiros do Minho fantásticos no Open Mundial de Boccia – Polónia

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Os nossos Guerreiros do Minho, Domingos Vieira, José Carlos Macedo e Eunice Raimundo estiveram fenomenais no Open Mundial de Boccia que decorreu na cidade de Poznan, na Polónia.

Domingos Vieira foi a estrela da seleção ao arrecadar 2 medalhas de ouro para Portugal, uma em pares BC4, em conjunto com os atletas do FC Porto Pedro da Clara e Carla Oliveira, e outra na prova individual da mesma categoria.

Em pares, após ter conseguido ultrapassar a fase de grupos, Portugal venceu as seleções da Grécia nos quartos-de-final, da Rússia nas meias-finais, e do Canadá na final. Na prova individual, venceu Matias Alcaino do Chile e Niko Vasili da Grécia na fase de qualificação. Nos 1/8 de final vence a canadiana Caroline Vietneck; nos 1/4 de final vence o campeão canadiano, e primeiro do ranking mundial, Marco Dispaltro num jogo disputadíssimo, por 5-4; na meia-final bate o brasileiro Marcelo Santos ; e na final a canadiana Alison Levine.

O resultado brilhante obtido por Domingos Vieira neste open irá relançar o seu lugar no ranking mundial, subindo muitas posições desde o 16º lugar atual entre os 77 atletas referenciados, na luta por um lugar nos próximos jogos paralímpicos. Em pares, Portugal também relança fortemente a sua posição por um lugar para o Rio, sendo atualmente o 10º entre 24 países em disputa, sem contar com o resultado agora obtido.

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Já na categoria BC3, Portugal contou com a participação dos arsenalistas Eunice Raimundo e José Carlos Macedo. Na prova individual, Eunice Raimundo não conseguiu superar a fase de qualificação para as finais ao alcançar a segunda posição do seu grupo. Porém, a sua participação permitiu a Portugal inscrevê-la no ranking internacional para a eventualidade de ser necessário integrar a nossa atleta na quota feminina obrigatória para o Rio’2016.

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José Carlos Macedo (6º do ranking mundial atual, entre 109 atletas apurados) tinha por grande objetivo melhorar a prestação realizada no último Open de Barcelona onde se ficou pela 5ª posição. Assim, iniciou extremanente forte a sua qualificação vencendo os jogos do seu grupo. Nos 1/8 de final venceu Kamil Vasicek da Rep. Checa, o campeão norte-americano Austin Hanson nos 1/4 de final, e na meia final perdeu com o grego Grigorios Polychronidis após parcial de desempate. Na discussão pela medalha de bronze, levou a melhor ao britânico Scott McCowan.

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Em pares BC3, os bracarenses José Carlos Macedo e Eunice Raimundo, juntamente com o atleta da ARDA Porto, Armando Costa, estiveram imparáveis ao alcançarem a medalha de ouro na categoria. Superada a fase de qualificação perante a Espanha e a Rússia, Portugal venceu a França por 4-3 nos 1/4 de final, a Suécia por 4-1 na meia-final, e a Grécia por 3-2 na final.

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Em equipas, Portugal também alcançou a medalha, desta feita de bronze. Constituída por Fernando Ferreira, Cristina Gonçalves, Abílio Valente, João Paulo Marques e António Marques, a equipa portuguesa apurou-se perante as seleções da Espanha e da Polónia. Nos 1/4 de final venceu a seleção da Eslováquia por 4-3, mas perdeu, de seguida, nas meias-finais perante um surpreendente Japão por 5-8. Para a discussão da terceira posição no pódio, defrontou a seleção russa a qual venceu por 6-2.

Entre os 31 países que participaram nesta prova pontuável para os Jogos Paralímpicos do Rio’2016, Portugal arrecada 5 medalhas (3 de ouro e 2 de bronze), ocupando desta forma o primeiro lugar no cômputo geral das medalhas da prova.

Após esta prova o Boccia do SC Braga terminará a época nacional com a sua presença no Campeonato de Portugal Individual de Boccia que se realizará em Coimbra. A nível internacional, José Carlos Macedo e Domingos Vieira estarão presentes no Regional Europeu de Pares e Equipas, a realizar em Inglaterra, prova que dá apuramento direto aos 3 primeiros classificados coletivos. Estas duas provas realizar-se-ão em julho.

SC Braga apoia as Escolas de Freixo no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

O Agrupamento de Escolas de Freixo assinalou o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de Dezembro), nos dias 26 de novembro e 3 de dezembro de 2013.

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Sob o lema o valor da diferença, realizou-se no dia 26 de novembro uma sessão de apresentação, demonstração e experimentação da modalidade de BOCCIA. Os atletas José Carlos Macedo, recentemente nomeado pela direção do Comité Paralímpico Português, para o prestigiado Prémio Laureus 2014  e Ângelo Costa, Tri-Campeão Nacional do Desporto Escolar, foram recebidos ao som de We are the champions (Queen), com flauta e voz de alunos do 5º e 6º ano. Foi-lhes também entregue um freixo, pequeno troféu representativo do Agrupamento e nele criado.

Importa destacar a sensibilidade e atenção com que os alunos participantes agraciaram esta iniciativa, acrescendo o entusiasmo revelado na experimentação da modalidade, desde o pré-escolar ao 9ºano de escolaridade.

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Na preparação desta iniciativa participaram vários elementos da comunidade escolar, agradecendo-se também a presença do Sr. Manuel Macedo (pai de José Carlos Macedo) e dos professores António Braga e Sílvia Virgolino (A.E. Maximinos), assim como a colaboração da Secção de Desporto Adaptado do Sporting Clube de Braga, do grupo-equipa de BOCCIA (Desporto Escolar) do Agrupamento de Escolas de Maximinos, dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima e do Agrupamento de Escolas de Monte da Ola.

No dia 3 de dezembro, teve lugar uma apresentação sobre Vela Adaptada por Jorge Freiria, praticante da modalidade. A partilha da experiência deste atleta com os alunos de 3º, 4º e 6º ano, reforçou, sem dúvida, o conceito da inexistência de limites para a prática de atividade física, dando vida ao mote a igualdade na diferença. Também ele foi agraciado com uma assembleia atenta e curiosa, tendo recebido uma tela de autoria dos alunos e o seu próprio freixo.

Bem hajam todos por aprenderem a entender a prática desportiva como um dos principais meios para a verdadeira inclusão. Para a professora Teresa Alves, a secção de desporto adaptado do SC Braga envia um abraço especial pela perseverança e amor na luta pela dignidade da pessoa com deficiência.

José Carlos Macedo na campanha da Fundação Agitos do IPC

José Carlos Macedo apoia a Fundação Agitos do Comité Paralímpico Internacional, na comemoração do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

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José Carlos Macedo foi convidado a colaborar com a Fundação Agitos do Comité Paralímpico Internacional (IPC) para ser imagem da comemoração do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência que se comemora no dia 03 de dezembro.

A foto de José Carlos Macedo será divulgada na página do facebook do IPC, bem como na página de facebook do CPP (Comité Paralímpico de Portugal).

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é um dia promovido pelas Nações Unidas com o objetivo de promover a inclusão das pessoas com deficiência e fomentar o apoio para a sua dignidade, os seus direitos e bem-estar.

International Paralympic Committee (IPC)
Adenauerallee 212-214, 53113 Bonn, Germany
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Sochi 2014 Paralympic Winter Games: 7 – 16 March 2014

IPC’s Vision: “To Enable Paralympic Athletes to Achieve Sporting Excellence and Inspire and Excite the World”

Laureus Award 2014 – José Carlos Macedo nomeado

Nomeação para o Laureus Award – Rio’2014    José Carlos Macedo – Boccia – SC Braga

Londres: Jogos Paralímpicos2012

O atleta, do Sporting Clube de Braga, José Carlos Macedo, foi nomeado pela direcção do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), como o representante português para o prestigiado Prémio Laureus 2014.

Tendo em consideração os triunfos e êxitos desportivos do atleta, desde a sua primeira internacionalização em 1993, e relevando os resultados da época internacional do ano de 2013, foi realizado um documento com os fundamentos para essa designação (ver em anexo). Após o envio das nomeações, a Comissão Executiva do IPC (Comité Paralímpico Internacional) nomeará, de entre todas as candidaturas apresentadas, as seis mais sustentadas.

Esta nomeação de alto prestígio internacional, provavelmente a maior, reconhece, mais uma vez, o elevado valor do atleta José Carlos Macedo, o qual tem levado Portugal aos quatros cantos do mundo nestes últimos 20 anos, sempre ao mais alto nível, dignificando o desporto para pessoas com deficiência e orgulhando o seu clube (SC Braga), a sua região e todo um país.

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O prémio Laureus foi criado no ano de 2000 com o objectivo de promover o papel do desporto como instrumento de apoio à melhoria da sociedade e para celebrar o êxito desportivo. É distribuído anualmente pela Academia Laureus World Sports, distinguindo os melhores atletas do mundo, tanto a nível individual como colectivo. O prémio contempla, ao todo, sete categorias: atleta feminino, atleta masculino, melhor equipa, atleta revelação, regresso do ano, melhor desportista do ano com deficiência e desportos de ação. A seleção dos vencedores é feita em duas etapas. Na primeira, jornalistas de 80 países elegem cinco atletas de cada categoria que se destacaram ao longo do ano. Na segunda, a Academia Mundial do Desporto, composta na maioria por ex-atletas, elege o vencedor.

Os Laureus World Sports Awards é realizado anualmente, agraciando os homens e mulheres mais notáveis ​​do mundo do desporto, tal como já o foram Michael Phelps, Rafael Nadal, Lionel Messi, Usain Bolt e Sebastian Coe, entre outros. A edição de 2014 será realizada na cidade do Rio de Janeiro, tal como o foi a passada edição de 2013, devido ao fato de esta cidade ser neste quadriénio o palco da elite do desporto mundial.

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Laureus – Doc imprensa

 

Luís Marta e Domingos Vieira galardoados com troféus O Minhoto’2012

Galardões O Minhoto

Fotos dos Galardões O Minhoto

O reconhecimento a quem de direito. É assim que se pode catalogar a XVI Gala dos Troféus Desportivos – O Minhoto. Desta vez foi Ponte de Lima a servir de palco para uma cerimónia que marca o calendário desportivo da região. Uma sala repleta de convidados, na Expolima, onde pontificavam medalhados olímpicos e paralímpicos, campeões do Mundo e da Europa e vários campeões nacionais.

Nesta Gala, a secção de desporto adaptado do Sporting Clube de Braga tinha nomeados para as categorias de Desporto Adaptado, Domingos Vieira; para a categoria de Treinador, Luís Marta; e para o Grande Prémio do Júri, José Carlos Macedo.

Antes de serem divulgados os vencedores das várias categorias, foi realizada uma homenagem aos atletas paralímpicos minhotos (José Carlos Macedo – SC Braga; Domingos Vieira – SC Braga; Luís Silva – ABLS Famalicão), os quais obtiveram a medalha de prata em pares BC3 (José Carlos Macedo/Roberto Mateus e Luís Silva/Vânia Pinheiro) e de bronze (José Carlos Macedo/Roberto Mateus). Para além dos atletas de Boccia que orgulharam Portugal em Londres, também foi homenageada a atleta paralímpica Inês Fernandes, como os minhotos olímpicos, Dulce Félix, Emanuel Silva, Fernando Pimenta, Jessica Augusto, Rui Pedro Silva e Teresa Portela.

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Na categoria de Desporto Adaptado, Domingos Vieira (SC Braga) bateu a concorrência de Carlos Duarte (Basquetebol) e de Jennyfer Nogueira (Atletismo), com o seu currículo prometedor a nível nacional e internacional que culminou com a sua presença nas últimas paralimpíadas.

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Luís Marta (SC Braga) venceu na categoria de Treinador, com uma forte concorrência de Jorge Braz (Futsal) e de Rui Neto (Hóquei em Patins), com o seu currículo de 20 anos ligado ao desporto adaptado e à modalidade de Boccia, com vários títulos nacionais e internacionais.

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No Grande Prémio do Júri – Individual -, José Carlos Macedo (SC Braga) foi nomeado para disputar o troféu com Dulce Félix (Atletismo), Emanuel Silva (Canoagem) e Tiago (Futebol). Nesta categoria o grande vencedor foi o atleta olímpico Emanuel Silva, o qual dedicou o troféu ao seu treinador, com quem partilhou títulos na sua brilhante carreira desportiva.

Os vencedores da noite nesta XVI edição dos Troféus Desportivos O Minhoto foram os seguintes: 

Andebol – Eduardo Salgado (Águas Santas)
Atletismo – Rui Pedro Silva (SL Benfica, Famalicão)
Canoagem – Samuel Amorim (CN Ponte de Lima)
Desporto Adaptado – Domingos Vieira (SC Braga – Boccia)
Futebol Amador – “Lipinho&r  dquo; (SC Courense)
Futsal – Mélissa Antunes (ARJ Mogege)
Natação – Andreia Gomes (Vitória SC)
Artes Marciais – Mário Silva (SC Braga – Taekwondo)
Basquetebol – João Mesquita (Galitos do Barreiro)
Ciclismo – César Fonte (Viana do Castelo)
Desportos Motorizados – Jorge Rodrigues (Automobilismo)
Futebol Profissional – Adrien Silva (Sporting SC,)
Hóquei em Patins – “Fellini” (OC Barcelos)
Modalidades Diversas – João Sousa (Clube Barcino)
Remo – Bruno Tiago (ACDJ Cerveira)
Árbitro – Mário Lobo Silva (Futsal)
Consagração – Rui Sousa (Viana do Castelo)
Clube Fomento Desp. Jovem – AD “ Os Limianos”
Dirigente Desportivo – Manuel Machado (AF Braga)
Revelação – Hélder Nunes (FC Porto)
Grande P. Júri Individual – Emanuel Silva (Sporting CP)
Voleibol – Ricardo Lima (Castêlo da Maia)
Associações de Clubes – Associação de Xadrez do Distrito de Braga
Clube Desporto Escolar – Escola Secundária Alberto Sampaio (Braga)
Clube Ligação Desporto/Cultura – ARA- Ass. Cult. Recreat, Riba D´Âncora (Caminha)
Evento – Final 8 Taça de Portugal de Basquetebol
Treinador – Luís Marta (Boccia, Braga)
Grande Prémio Júri Colectivo – Moreirense Futebol Clube