Video do funcionamento do equipamento de teste

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De acordo com a informação da BISFED, existiu a necessidade de poder ser avaliada a consistência das bolas de forma a não permitir a possibilidade de serem utilizadas aquelas que eram demasiado moles, interferindo decisivamente na capacidade de o adversário em as movimentar.

O equipamento apresentado, ainda em avaliação, avalia o perímetro da bola e a sua consistência. Assim, uma bola que cumpra os requisitos regulamentares ao nível do perímetro, poderá não ser válida se não tiver a consistência mínima. Como a consistência é avaliada? Se a bola passar para fora da caixa depois de ter rolado pela rampa, é sinal que a mesma tem uma menor consistência do que a permitida, apesar de ter cumprido com os requisitos mínimos e máximos relativos ao seu perímetro.

Este equipamento é uma das duas propostas em avaliação no BISFed World Open de Boccia, a realizar em Montreal, entre 01 e 04 de maio. Neste evento continuarão a ser aplicadas as regras existentes, mas as bolas serão todas avaliadas pelos dois protótipos em questão. Os jogadores serão notificados de quaisquer bolas que não teriam sido permitidas após a aplicação dos testes.

A experiência obtida em Montreal será necessária para a tomada de decisão sobre os equipamentos de teste em causa. Até 09 de maio, a BISFED anunciará qual equipamento será introduzido para a avaliação das bolas.

No BISFED Open Event a realizar em Portugal, na Póvoa de Varzim, entre 18 e 22 de junho, será adoptado o mesmo processo de avaliação que realizado no Open de Montreal.

Imediatamente após o Open de Portugal, a 23 de junho de 2014, a regra será modificada (regra 2.1), onde para além da avaliação prévia das bolas existirá a possibilidade de avaliações aleatórias imediatamente após o término de um jogo. Esta situação tem-se mostrado muito frágil perante a crítica de muitos técnicos e atletas que vêm a possibilidade de um jogo ter sido realizado em vão, pois no final deste se uma bola for considerada ilegal, mesmo que tenha sido aprovada antes, é declarado vencedor o lado contrário, e um atleta que tenha 2 jogos perdidos por esta situação é desqualificado da prova. Porque não realizar o teste aleatório imediatamente antes do jogo iniciar? E no caso de ambos os atletas apresentarem bolas ilegais? Porque não realizar o teste na câmara de chamada, para todos os jogos de cada linha?

O teste será finalmente aplicado regularmente a partir do Campeonato do Mundo de Boccia a realizar em Pequim, no mês de setembro.

Lembramos o que, atualmente, se encontra no manual de regras sobre este assunto:

2.1 Bolas de Boccia
Um “set” de bolas consiste em seis vermelhas, seis azuis e uma Bola Alvo branca. As bolas utilizadas em competições sancionadas têm que se submeter aos critérios estabelecidos pela BISFed.

2.1.1 Critério das bolas de Boccia
Peso: 275 gr. +/- 12 gr.
Perímetro: 270 mm +/- 8mm
Não são necessárias marcas comerciais nas bolas, desde que elas cumpram o critério atrás referido.

2.1.2 As bolas devem ter uma cor definida – vermelha, azul ou branca e devem estar em boas condições, sem marcas visíveis de cortes. Não são permitidos autocolantes nas bolas. O Árbitro Principal e/ou o Delegado Técnico darão a decisão final.

A BISFed está atualmente a rever os procedimentos de verificação dos critérios das bolas para garantir que a circunferência de uma bola e o grau de distorção que esta possa evidenciar sejam medidos de forma precisa. Nós confirmaremos qualquer alteração aos procedimentos de verificação das bolas ou acréscimo de novo procedimento, na regra 2.1 até 31 de março de 2014 o mais tardar.
Qualquer bola que tenha uma circunferência maior que 278mm não será permitida e, se usada em competição, poderá levar a desqualificação.